sábado, 22 de agosto de 2009

lisboa

Adoro Lisboa em Agosto. A cidade fica despojada dos que durante o ano vivem atarefados nas suas artérias e parece que respira. Lisboa descansa. As ruas estão desertas, os cinemas vazios, o trânsito quase não existe e o sol e o vento entram pela cidade num convite permanente à deambulação. E Lisboa é uma cidade no mínimo fascinante. Tem sempre algo que surpreende, um beco, uma casa, um miradouro. Eu não nasci cá, mas não me imagino ser de outro lugar, de outra cidade. As cidades tornam-se tão pessoais, são espectadoras das nossas vidas e depois apropriamo-nos delas, são nossas. Para sempre.

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