domingo, 31 de janeiro de 2010

inspirador



O primeiro grande filme de 2010. Uma história fantástica - sobretudo porque verdadeira - sobre como o Mandela criou uma estratégia à volta de um evento desportivo que conseguiu unir um povo à beira de uma guerra cívil iminente. Uma realização discreta mas inteligente do Clint Eastwood e uma interpretação magistral do Morgan Freeman fazem já deste filme um dos melhores do ano. A não perder.

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Last Call parte 2


Hoje eu a a PM fizémos mais um almoçinho cultural para ir ver ver a segunda parte da exposição "Amália, Coração Independente" e é imperdível. Muito superior à do Museu da Electricidade, não só nas peças em exibição como na montagem da exposição. Estão de parabéns! Se só puderem ver uma, vejam a do CCB e só está até Domingo, 31 de Janeiro. São cerca de 500 peças, entre fotografias, objectos pessoais da artista, fatos de cena, vestidos de palco, capas de álbuns, artigos de revistas e jornais, posters de concertos, obras plásticas de artistas contemporâneos e vídeos, dispostos ao longo de várias salas, de um piso do CCB.

Esta parte da exposição tem uma estrutura completamente diferente do núcleo instalado no Museu da Electricidade, com um cariz mais impessoal e contemporâneo, aqui tenta-se mostrar a evolução da carreira de Amália e a sua construção como ícone nacional, símbolo de beleza e elegância, com o devido distanciamento.





Um cartaz de um concerto em Israel...



Estes dois retratos são impressionantes...entre eles há tanta mudança.





Com o Eusébio, com o Nureyev e com o Anthony Quinn...uma estrela entre as estrelas.




Um pequeno extracto de video aonde canta com a mãe... precioso!



















O final do percurso é destinado aos artistas contemporâneos, como Joana Vasconcelos, Ana Rito, Adriana Molder, Leonel Moura e Francesco Vezzoli, que apresentam a sua visão de glamour e da artista.Destaque para Joana Vasconcelos, que apresenta pela primeira vez, no mesmo espaço, os três ” Corações Independentes”, que estão espalhados por diferentes colecções, segundo revelou a artista. “Esta presença na exposição é muito importante para mim, pois estão aqui apresentados em conjunto os três Corações – Vermelho, do fado, do amor, dos sentimentos; O Dourado, que representa o ouro e a tradição portuguesa e o Preto, que simboliza a morte, a dor e o sofrimento”.










O que é que existe nas gavetas da Amália?





Já quase no fim de exposição está este lounge só para escutar-la. A foto não reproduz o ambiente que era muito bom.




Vale mesmo a pena.

divina elsa

Fomos ontem ao Teatro da Malaposta ver o último espectáculo do Fernando Gomes "Divina Loucura". É uma comédia de "boulevard" com momentos musicais à mistura. Não é dos melhores espectáculos dele e a duração excessiva (quase 3 horas) prejudica o ritmo da peça. Mas é um espectáculo despretensioso que se vê com agrado.




Os actores estão todos muito bem, com especial destaque para a minha amiga Elsa Galvão que está fantástica, dança, canta e encanta. Comme il faut! Parabéns miúda!


quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

arte de rua

Mona Lisa de café com leite...Um grupo de artistas australianos dispôs aproximadamente 3.600 taças de café com leite para recriar uma das imagens mais conhecidas da história da arte.

Com variações nas quantidades de leite, as taças cheias apresentavam diferentes tonalidades no líquido. Após serem colocados nos sítios certos, o efeito de cor e sombra alcançado é genial.





terça-feira, 26 de janeiro de 2010

last call...

...para ver a exposição "Amália - Coração Independente" que acaba dia 31 de Janeiro. A exposição está em dois locais, uma parte no Museu Berardo no CCB e outra no Museu da Electridade, e como tanto eu como a PM somos fãs incondicionais lá rumámos para mais um almoçinho cultural. Decidimos começar pelo núcleo que está exposto no Museu da Electricidade onde se pode ver uma primeira parte intitulada "O Glamour de Amália", basicamente um conjunto de fotos de grandes dimensões...




...uma segunda parte, "Discografia", um conjunto de capas de velhos discos da Diva...



..."Três Visões de Amália", três pequenos espaços onde se podem ver obras documentais sobre as diversas fases e momentos da carreira da fadista. Aqui há bastante a descobrir e vimos alguns excertos muito interessantes, nomeadamente uma actuação dela na Roménia em 1961.






...numa outra zona estão expostos vestidos de cena e outros do seu guarda-roupa pessoal...





A PM escolheu para ela este modelo LOL, um mini vestido preto anos 60 em veludo debruado a penas pretas nos punhos e na bainha, muito chique e elegante. E por fim podemos ver uma parte da sua colecção de jóias, um conjunto bastante impressionante onde se nota o gosto por diamantes e ametistas.






A exposição que celebra o aniversário dos dez anos da morte da Amália é pequena, vê-se muito bem, é gratuita e indispensável para quem gosta de relembrar a sua vida, a sua obra, a sua voz, a sua imagem e o seu mito.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

gostava que comigo também fosse assim


«Morire dev’essere come addormentarsi dopo l’amore, stanchi, tranquilli e con quel senso di stupore che pervade ogni cosa»


Piergiorgio Welby
1945-2006

domingo, 24 de janeiro de 2010

Entre os teus lábios



Entre os teus lábios
é que a loucura acode,
desce à garganta,
invade a água.

No teu peito
é que o pólen do fogo
se junta à nascente,
alastra na sombra.

Nos teus flancos
é que a fonte começa
a ser rio de abelhas,
rumor de tigre.

Da cintura aos joelhos
é que a areia queima,
o sol é secreto,
cego o silêncio.

Deita-te comigo.
Ilumina meus vidros.
Entre lábios e lábios
toda a música é minha.

Eugénio de Andrade

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

não há nada como...



... ir no inverno para o Meco que é um ex-ex-libris do verão. Mas é muito bom, muito calmo e, no entanto, com tanto para fazer, tanto tempo para existir simplesmente ... vamos já pôr-nos a caminho. Que saudades da nossa casinha!:) Bamo lá!

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

hoje o meu pequeno almoço...

...quase que foi aqui. Hoje de manhã, repentinamente e por questões de trabalho fui parar aqui. Não estava nada à espera, quem diria.









Palácio de Queluz. Adorei. É um pouco o "Versailles" dos pequeninos, mas tem uma dimensão e uma escala que me agrada. É mais humana.

Muito me lembrei da PM porque teríamos degustado a visita de outra maneira.