domingo, 12 de dezembro de 2010
the american
Engane-se quem vai à espera de um filme de espionagem a alta velocidade que é exactamente o contrário. É um filme deliberadamente lento, cirúrgico e rigoroso como o mecanismo de um relógio.
Com uma fotografia outonal em tons de pastel que lhe imprime um tom melancólico, esta história sobre um assassino profissional que se quer retirar é, na realidade uma parábola sobre o tempo ou a falta dele, a solidão, o destino e a fatalidade.
É um belíssimo filme, bastante intimista, servida por realização muito anos 70 do Anton Corbijn (Control).
A não perder. Uma das melhores surpresas do ano.
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