Vem aí um nova adaptação cinematográfica de um dos meus livros favoritos "O Retrato de Dorian Gray" do Oscar Wilde. Conheço duas delas, a versão de 1945 com o Hurd Hartfiled - deplorável, altera toda a essência da história - a de 1970 com o Helmut Berger que é sem dúvida a minha preferida. O romance foi adaptado aos borbulhantes anos 70 e o resultado é um filme kitch, completamente naif mas na altura causou algum escândalo. E pela primeira vez, a ambiguidade sexual da personagem é assumida quando o Dorian Gray engata um preto numa casa de banho. O cartaz do filme é muito bem conseguido e reflecte o estilo da época na perfeição.
O Helmut Berger era estupidamente bonito e foi uma crush de adolescente daquelas violentas :) e que, com o tempo, continuei a cultivar. Apesar de já nem perceber o que é que via nele ( os gostos mudam :)), tenho uma colecção de fotos invejáveis e alguns livros, um deles editado no Japão. Só vai ficar na história do cinema porque entrou em três dos filmes de Luchino Visconti: Os Malditos, Luís da Baviéra e Violência e Paixão. E isso não é pouco. Creio que não era um bom actor mas bem dirigido podia ser espantoso. E era sempre muito bonito. Quem fez o casting para este papel foi certeiro.Ele encarna na perfeição alguém que se apaixona pela sua própria beleza.
O novo Dorian Gray é o Ben Barnes...
... o príncipe Caspian das Crónicas de Narnia. Será que ele é suficiente bonito para encarnar o Dorian Gray?
O cartaz do filme parece o "Twilight", que falta de imaginação! Bem sei que querem seguir o filão mas um tema destes dava coisas muito melhores.
Mas vamos esperar por ver o filme. Se calhar, é uma boa surpresa.
Mas o meu Dorian Gray é, e sempre será, o Helmut Berger. :)
terça-feira, 25 de agosto de 2009
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