Excelente a estreia na realização do estilista Tom Ford com este "A Single Man". E o que espanta é a secura e a simplicidade do estilo, que vindo de quem vem, podíamos esperar uma realização exibicionista e estectizante. Mas não, o tom serve na perfeição a história deste professor homossexual em depressão profunda após a morte do amante. O tema não é fácil e o filme é denso, complexo, sensível e arranca do Colin Firth uma das, senão a melhor, interpretação de toda a sua carreira, secundado por uma Julianne Moore igualmente brilhante. Um guião seguro, bons diálogos, um excelente trabalho do director de fotografia Eduard Grau em tons escuros e levemente granulados fazem deste filme uma das melhores surpresas do ano.
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Imperdível.
absolutamente.
ResponderEliminarP.