segunda-feira, 30 de agosto de 2010

hoje sou pequenino...



...e tenho sido muito mimado pelo meu amor, pelos meus amigos e pela minha família. E vai continuar com um belo jantar à beira rio e sabe-se lá mais o quê.

Obrigado a todos! Vocês são o meu mundo e eu adoro-vos!

thank you for your love



Adoro o primeiro tema do novo disco do Antony & the Johnsons "Swanlights".

Esta é para o Meu Amor.

domingo, 29 de agosto de 2010

os nossos amigos...

...J. e E. de "B"iana do Castelo lol vieram visitar-nos e passámos dois dias fantásticos no Meco.


Entre outras coisas, trouxeram-nos estes bombons deliciosos com um look vintage...


...os bombons "Imperador", uma especialidade lá de cima. Eram bons até dizer chega, foi uma noite a despachar realeza lol lol


Os amigos são verdadeiras preciosidades.

technicolor





quarta-feira, 25 de agosto de 2010

scooters, vespas e lambretas

Ontem eu e a PM tivémos novo almoçinho cultural e o nosso destino foi o MUDE, o Museu do Design ali na Rua Augusta.


A ideia er ver esta exposição sobre scooters, vespas e lambretas e só vos digo que adorámos! Esta exposição com 60 motocicletas datadas de 1945 a 1970 pretende dar visibilidade à evolução das mentalidades em diferentes contextos culturais. E estando lá, tudo isso se percebe muito melhor.


As motas, na sua maioria europeias, são provenientes da Colecção João Seixas, um coleccionador cuja família estava ligada ao design e que as começou a adquirir há cerca de trinta anos.


A exposição, ainda segundo o museu, pretende "sublinhar a transformação de linhas e silhuetas, para além da alteração das formas, cores e materiais, de modo a dar maior visibilidade à evolução das mentalidades e diferentes contextos sócio-culturais".


A scooter tornou-se um ícone do pós-Segunda Guerra, na Europa e nos EUA, tendo ficado associada a um modo de vida urbano, jovem e democrático, sobretudo relacionado com um novo tipo de mulher, mais emancipada e profissionalmente activa que usava a mota para trabalhar ou para passear.















Junto a cada grupo de motorizadas, organizadas por década e país de fabrico, estão peças de roupa, algumas das quais nunca mostradas pelo Mude. A acompanhar cada grupo de motorizadas nesta viagem está o new look de Christian Dior ou Hubert de Givenchy, calças e mini-saias Courrèges ou Mary Quant. São duas colecções em diálogo: a de Francisco Capelo, espólio do Mude, recheada de peças de moda, e a de João Seixas, espólio motorizado de que as scooters têm o sabor do fruto proibido.






As sessenta scooters são de diferentes cilindradas e origens, das alemãs mais robustas e bélicas até às italianas mais hedonistas, passando pelas seminais francesas com raios nas rodas para lhes dar um je ne sais quoi de elegência.






Os side-cars são fabulosos. Durante a exposição tentámos escolher a que mais gostávamos, mas não chegámos a conclusão nenhuma porque são todas lindas de morrer.




Em Aveiro, a Casal Carina ( em baixo) era muito usada pelas operárias no transporte entre a fábrica e a sua casa; já em Lisboa e na Linha do Estoril, a Vespa ou a Lambretta era muito usada pelas "meninas bem" para ir à praia.



A exposição está patente até 24 de Outubro e é gratuita. Por isso não há desculpa para não darem um salto até lá. Vale mesmo a pena!!!




Depois, como prometido, levei a PM ao Santini para um daqueles deliciosos gelados: limão e nata para ela e abacaxi e framboesa para mim. Isto já se está a tornar um vício lol lol

terça-feira, 24 de agosto de 2010

lição de pintura - Turner

Joseph Mallord William Turner (Londres, 23 de Abril de 1775 - Chelsea, 19 de Dezembro de 1851), foi um pintor romântico londrino, considerado por alguns como um dos precursores do Impressionismo, em função dos seus estudos sobre cor e luz.


Pintor londrino, que assistiu ao apogeu do domínio britânico nos oceanos do século XIX, Turner terá sido especialmente influenciado durante a sua infância pela paleta cromática das margens do Tamisa antes de, já na adolescência, ter experimentando a aventura da profissão de marinheiro e com outros artistas ter viajado pela costa inglesa em busca de paisagens que pudesse desenhar.


Foram estas últimas incursões que determinaram o seu interesse pelos temas marítimos com os quais iniciou a sua carreira como pintor. A obra que desde logo o destacou chamava-se Pescadores no Mar e nela já o tratamento da luz evidenciava alguma audácia e virtuosismo.


Seriam necessários, contudo, vários anos para que o artista superasse as influências exteriores e deixasse para trás alguns dos estereótipos da pintura marítima mais convencional.


Tal aconteceu abordando temas como os naufrágios e as tempestades através de um uso mais arriscado da tinta, ora com a espátula, ora com o pincel. Apesar da incompreensão de alguns críticos, pouco habituados a uma dimensão que começava a apelar a leituras metafóricas, Turner prosseguiu o seu trabalho de forma solitária tendo diante de si apenas o mar.


Outras das características de Turner tinha a ver com o facto de não raras vezes dispensar um cartografar rígido da paisagem. Muitas das suas pinturas marítimas foram feitas em pleno campo, impulsionadas por um misto de imaginação e técnica. Como se as imagens caíssem naturalmente dos movimentos da mão em direcção à tela.


Este talento serviria de inspiração a muitos pintores românticos alemães e franceses, ensinando-lhes o valor da contemplação e o modo como esta pode ser transposta para o espírito criador. Em causa estava pois a necessidade de uma investigação empírica. Se necessário, o artista devia entregar-se ao seu objecto, seduzi-lo antes de o enredar num gesto. Turner fê-lo como marinheiro e artista.


Que eu saiba, só há 2 quadros do Turner em Portugal, ambos na colecção permanente do Museu Gulbenkian. São absolutamente fantásticos. Mas quem puder ir a Londres, a Tate Gallery tem a maior colecção de Turners que eu já vi.

Via Artlink