segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011
domingo, 27 de fevereiro de 2011
sábado, 26 de fevereiro de 2011
blue valentine
Gostei desta história que retrata o principio do fim de uma relação de duas pessoas que já se amaram muito. É um filme triste que apresenta uma paleta de sentimentos e de questões muito subtis e o estilo realista que o realizador escolheu serve a história na perfeição. Uma agradável surpresa.
Uma palavra ainda para os actores que estão os dois muito bem. Mas gostei mais da interpretação do Ryan Gosling.A Michelle Willians está nomeada para o óscar de melhor actriz por este papel, e embora seja mais do que competente, não está nada de especial.
"Apolo e Dafne" de Bernini
Esta é, talvez, de todas as esculturas que eu vi desde sempre a que mais me impressionou e apaixonou, pela sua beleza, detalhe e movimento. Sempre que vamos a Roma, vamos a Vila Borghese vê-la. É absolutamente prodigiosa.
Claro que estas fotografias não lhe fazem o mínimo de justiça, perde-se o pormenor, a escala e a sensação de movimento que temos quando rodamos à volta dela, mas dá para ter uma ideia.
Apolo e Dafne é uma das esculturas mais famosas de Gian Lorenzo Bernini (1598-1680), grande escultor do barroco italiano. A escultura encontra-se na Galleria Borghese, Roma, Itália.
Bernini sabia como transformar o mármore rígido em feições delicadas e em pura ação e movimento, trazendo ao observador toda a tragédia do momento e a experiência do ato. "Apolo e Dafne" é uma das esculturas que demonstra a habilidade do artista em inserir o observador na ação. O modo desesperado com o qual Dafne tenta fugir de um Apolo alucinado e como a cena é captada no exato momento em que a ninfa se transforma em um loureiro para ser protegida.
A lenda conta que Apolo, o mais belo deus do Olimpo, autoconfiante com seu arco de prata, irrita o Cupido com sua arrogância. Assim, o Cupido teria lançado duas flechas, uma de amor em Apolo e outra de chumbo na ninfa Dafne, filha do rio-deus Peneu, que afastava o amor.
Doente de amor, Apolo começou o assédio sobre Dafne, que recusando todos os pretendentes, não deixou de recusar o belo deus. Apolo então começou uma perseguição a Dafne, que corria desesperada pela floresta tentando evitá-lo. Ele estava cada vez mais próximo de seu objetivo quando Dafne suplica ao seu pai, ao vê-lo entre as árvores, que parasse com o sofrimento. Peneu então, vendo que Apolo já tocava os cabelos da filha, a enfeitiça. Dafne sente seu corpo adormecer, sua pele se transformando em casca, os cabelos em folhas, os braços enrijeceram e viraram galhos, os pés fincaram-se no chão virando raízes.
Transtornado, Apolo se agarra à árvore que fora seu grande amor e chora, dizendo que os ramos do loureiro sempre o acompanharão em sua coroa verde e vistosa, participando de seus triunfos eternamente.
Claro que estas fotografias não lhe fazem o mínimo de justiça, perde-se o pormenor, a escala e a sensação de movimento que temos quando rodamos à volta dela, mas dá para ter uma ideia.
Apolo e Dafne é uma das esculturas mais famosas de Gian Lorenzo Bernini (1598-1680), grande escultor do barroco italiano. A escultura encontra-se na Galleria Borghese, Roma, Itália.
Bernini sabia como transformar o mármore rígido em feições delicadas e em pura ação e movimento, trazendo ao observador toda a tragédia do momento e a experiência do ato. "Apolo e Dafne" é uma das esculturas que demonstra a habilidade do artista em inserir o observador na ação. O modo desesperado com o qual Dafne tenta fugir de um Apolo alucinado e como a cena é captada no exato momento em que a ninfa se transforma em um loureiro para ser protegida.
A lenda conta que Apolo, o mais belo deus do Olimpo, autoconfiante com seu arco de prata, irrita o Cupido com sua arrogância. Assim, o Cupido teria lançado duas flechas, uma de amor em Apolo e outra de chumbo na ninfa Dafne, filha do rio-deus Peneu, que afastava o amor.
Doente de amor, Apolo começou o assédio sobre Dafne, que recusando todos os pretendentes, não deixou de recusar o belo deus. Apolo então começou uma perseguição a Dafne, que corria desesperada pela floresta tentando evitá-lo. Ele estava cada vez mais próximo de seu objetivo quando Dafne suplica ao seu pai, ao vê-lo entre as árvores, que parasse com o sofrimento. Peneu então, vendo que Apolo já tocava os cabelos da filha, a enfeitiça. Dafne sente seu corpo adormecer, sua pele se transformando em casca, os cabelos em folhas, os braços enrijeceram e viraram galhos, os pés fincaram-se no chão virando raízes.
Transtornado, Apolo se agarra à árvore que fora seu grande amor e chora, dizendo que os ramos do loureiro sempre o acompanharão em sua coroa verde e vistosa, participando de seus triunfos eternamente.
sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011
o jardim onde vivemos
Este foi o título português para um dos mais extraordinários filmes do Vittorio de Sica, um realizador incontornável do reo-realismo italiano mas não só. O filme data de 1970 e conta a história de uma família aristocrática judia de Ferrara nos anos 30, que tem uma propriedade enorme no centro da cidade, onde os filhos da família e os seus amigos passam a maior parte do tempo a descobrir os prazeres do fim da adolescência. Mas com a chegada de Hitler ao poder e do fascismo a Itália, tudo vai mudar. Radicalmente.
É um filme sobre a perda da inocência, dos sonhos da juventude e do fim de uma era que vai transformar tudo e todos. Com uma fotografia magistral do grande Ennio Guarnieri que vai gradualmente mudando dos tons solares para os tons frios e invernais à medida que a narrativa avança, "O Jardim dos Finzi Contini" é uma obra profunda e intimista.
De salientar um cast notável, com alguns dos melhores actores da época, a saber Lino Capolicchio, Dominique Sanda,Fabio Testi, Romolo Valli...
... e o Helmut Berger, lindíssimo, num das suas primeiras e melhores interpretações.
O filme ganhou o óscar para o "Melhor Filme Estrangeiro" em 1971. Descobri no YouTube uma versão integral do filme e aqui o têm todinho só para vocês. Não percam.
É um filme sobre a perda da inocência, dos sonhos da juventude e do fim de uma era que vai transformar tudo e todos. Com uma fotografia magistral do grande Ennio Guarnieri que vai gradualmente mudando dos tons solares para os tons frios e invernais à medida que a narrativa avança, "O Jardim dos Finzi Contini" é uma obra profunda e intimista.
De salientar um cast notável, com alguns dos melhores actores da época, a saber Lino Capolicchio, Dominique Sanda,Fabio Testi, Romolo Valli...
... e o Helmut Berger, lindíssimo, num das suas primeiras e melhores interpretações.
O filme ganhou o óscar para o "Melhor Filme Estrangeiro" em 1971. Descobri no YouTube uma versão integral do filme e aqui o têm todinho só para vocês. Não percam.
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filmes da minha vida
quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011
Akira Kurosawa
“People today have forgotten they’re really just a part of nature. Yet, they destroy the nature on which our lives depend. They always think they can make something better. Especially scientists. They may be smart, but most don’t understand the heart of nature. They only invent things that, in the end, make people unhappy. Yet they’re so proud of their inventions. What’s worse, most people are, too. They view them as if they were miracles. They worship them. They don’t know it, but they’re losing nature. They don’t see that they’re going to perish. The most important things for human beings are clean air and clean water.”
terça-feira, 22 de fevereiro de 2011
museu da farmácia
A semana passada eu e minha amiga PM tivemos almoçinho cultural e desta vez escolhemos o Museu da Farmácia para visitar.
O acervo deste museu representa 5000 anos de história da Saúde e é constituído por inúmeras peças de diversas origens geográficas.
As reconstituições (com os objectos originais) de quatro Farmácias, uma Farmácia de Macau, assim como uma farmácia portátil do séc. XVIII e a farmácia portátil levada a bordo do Space Shuttle Endeavour na missão STS-97 são interessantes.
Adorámos esta balança com uma cadeira para o doente se pesar sentado lol
Mostra também diversas máquinas e aparelhos utilizados pelas boticas no fabrico e armazenamento de medicamentos, como almofarizes, vasos de botica, frascos de farmácia de vidro e balanças.
O acervo do Museu pretende dar a conhecer 5000 anos de história da saúde nas diversas culturas: do Egipto à Mesopotâmia, de Roma à Grécia e ao Islão, das culturas sul-americanas à chinesa, tibetana, japonesa, africana e europeia.
Estas portas art deco em ferro forjado da antiga fábrica de medicamentos "Sanitas" foi das peças que nos ficaram no goto. Lindas!
O Museu tem uma colecção interessante, mas o espaço está deserto. Enquanto lá estivemos ( quase uma hora) não apareceu mais ninguém.E isso deve-se à falta de promoção do espaço, o que não se percebe.
Outro dos pontos negativos são as legendas dos objectos. A maior parte não se refere aos objectos em exposição e noutros casos há 10 legendas para uma vitrina onde estão três objectos. Não dá para perceber. Enfim...
LOCAL
Lisboa, Rua Marechal Saldanha, 1
(junto ao Jardim do Adamastor em Santa Catarina)
TELEFONE
213400680
HORÁRIOS
Segunda a sexta das 10h00 às 18h00 (último domingo de cada mês, das 14h às 18h).
PREÇO
5,00 € Entrada gratuita: até aos 2 anos. Descontos: estudantes e séniores: 3.5€; bilhete familiar: 14€.
O acervo deste museu representa 5000 anos de história da Saúde e é constituído por inúmeras peças de diversas origens geográficas.
As reconstituições (com os objectos originais) de quatro Farmácias, uma Farmácia de Macau, assim como uma farmácia portátil do séc. XVIII e a farmácia portátil levada a bordo do Space Shuttle Endeavour na missão STS-97 são interessantes.
Adorámos esta balança com uma cadeira para o doente se pesar sentado lol
Mostra também diversas máquinas e aparelhos utilizados pelas boticas no fabrico e armazenamento de medicamentos, como almofarizes, vasos de botica, frascos de farmácia de vidro e balanças.
O acervo do Museu pretende dar a conhecer 5000 anos de história da saúde nas diversas culturas: do Egipto à Mesopotâmia, de Roma à Grécia e ao Islão, das culturas sul-americanas à chinesa, tibetana, japonesa, africana e europeia.
Estas portas art deco em ferro forjado da antiga fábrica de medicamentos "Sanitas" foi das peças que nos ficaram no goto. Lindas!
O Museu tem uma colecção interessante, mas o espaço está deserto. Enquanto lá estivemos ( quase uma hora) não apareceu mais ninguém.E isso deve-se à falta de promoção do espaço, o que não se percebe.
Outro dos pontos negativos são as legendas dos objectos. A maior parte não se refere aos objectos em exposição e noutros casos há 10 legendas para uma vitrina onde estão três objectos. Não dá para perceber. Enfim...
LOCAL
Lisboa, Rua Marechal Saldanha, 1
(junto ao Jardim do Adamastor em Santa Catarina)
TELEFONE
213400680
HORÁRIOS
Segunda a sexta das 10h00 às 18h00 (último domingo de cada mês, das 14h às 18h).
PREÇO
5,00 € Entrada gratuita: até aos 2 anos. Descontos: estudantes e séniores: 3.5€; bilhete familiar: 14€.
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almoçinho cultural
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