segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Próximo Futuro

Com o verão a terminar, eu e a minha amiga PM recomeçámos o nosso programa dos almocinhos culturais com uma visita à Gulbenkian para ver esta exposição patente nos jardins da Fundação.
À semelhança do que aconteceu nas edições anteriores de Verão do Programa Gulbenkian Próximo Futuro (2009 e 2010), este ano os visitantes do Jardim Gulbenkian são mais uma vez interpelados por um conjunto de novas obras, instalações e esculturas criadas expressamente para este Programa. São manifestações de arte pública que pretendem equacionar a importância e pertinência deste tipo de criação. Assim acontece com Cocoon (Casulo), da jovem artista plástica Nandipha Mntambo, nascida na Suazilândia em 1982, que vive e trabalha na África do Sul. A obra que criou para o Próximo Futuro envolve a dimensão mágica e estranha da condição humana. Noutro ponto do Jardim, descobrimos a instalação However Incongruous, do colectivo indiano Raqs Media, uma peça surpreendente que nos remete para um tempo anterior. Até 30 de Setembro, oportunidade ainda para desfrutar das sombras proporcionadas pelos Chapéus-de-sol que a arquitecta Inês Lobo concebeu no ano passado para o Jardim Gulbenkian e que este Verão são recuperados, servindo de tela para os desenhos dos artistas Rachel Korman (Brasil), Bárbara Assis Pacheco (Portugal), Isaías Correa (Chile) e Délio Jasse (Angola). A Tenda de cores fortes, que no ano passado animou uma das margens do lago, também estará de volta ao jardim, desta vez para albergar uma biblioteca de obras de autores sul-americanos e africanos.
Só até 30 de Setembro. Entrada livre.

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