sexta-feira, 3 de junho de 2011
estufa fria
Hoje tivémos almoçinho cultural e decidimos ir ver a "nova" Estufa Fria, "nova" porque esteve fechada para remodelações e restauro durante 2 anos. E de facto, está como nova. Vale a vista. A estufa tem três áreas distintas: a fria, a doce e a quente.
O nome “Estufa Fria” resulta do facto de esta não utilizar qualquer sistema de aquecimento. As diferentes características das outras estufas [ambas para plantas mais exóticas], com cobertura de vidro, por isso com temperatura mais elevada, distinguem-nas como estufas quentes. O ripado de madeira que cobre a Estufa Fria, substituindo os velhos estores de madeira usados em tempos, serve para proteger as plantas do rigor do Inverno e do calor excessivo no Verão.
Essas ripas inamovíveis condicionam a intensidade da luz, proporcionando uma temperatura adequada ao desenvolvimento de espécies originárias de diversos países ou regiões: China, Austrália, México, Perú, Brasil, Antilhas, Península da Coreia entre outras.
Estufa Fria
História: No local onde actualmente se encontra o complexo da Estufa Fria existia, na viragem do séc. XIX, uma pedreira de onde se extraía basalto. Devido à existência de uma nascente de água que comprometia a extracção da pedra, a pedreira deixou de laborar. A cova da pedreira foi então aproveitada por um modesto jardineiro para albergar espécies vegetais oriundas do mundo inteiro, que iriam servir no plano de arborização da Avenida da Liberdade. A 1.ª Guerra Mundial atrasa este plano e as plantas vão criando raízes no pequeno local abrigado. Em 1926, o arquitecto e pintor Raul Carapinha, tendo ali encontrado um agradável espaço verde, idealiza um projecto para o transformar na Estufa, a qual é concluído em 1930 e inaugurado oficialmente três anos depois. Nos anos 40, todo o Parque Eduardo VII sofreu alterações, adoptando a forma que actualmente lhe conhecemos.
Estufa Doce
Estufa Quente
Localização
Parque Eduardo VII
Área
1,51ha
Horário
Aberto todos os dias das 09h00 às 17h00 com ultima entrada às 16h30 (Outubro-Março), das 09h00 às 18h00 com ultima entrada às 17h30 (Abril-Setembro). Encerra dias 1 de Janeiro, 25 de Abril, 1 de Maio e 25 de Dezembro.
Nós entrámos gratuitamente, não sei por ser altura das Festas de Lisboa, mas sei que geralmente se paga um euro e meio ou coisa assim.
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Excelente reportagem fotográfica. As fotos estão lindas! Parabéns! E vê-se bem o sapito catatónico (porque não reagia às pedras...) e a pata no ninho... Vale de facto a visita!
ResponderEliminarAbsolument! :)
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