As nossas férias tiveram três fins-de-semana.
No primeiro veio a nossa sobrinha "adoptada", a I. filha duns amigos nossos. Há dois meses fez dezoito anos e está numa fase gira. Convidámo-la e ela trouxe o namorado. Foi giro porque pela primeira vez que ela passou um fim-de-semana fora, sem os papás e com o namorado. Creio que para ela foi importante e esteve-se sempre bem. Ou quase. Na última noite o namorado decidiu fazer uma cena muito estúpida. Estávamos a tomar café e ele discordou de algo que se estava a dizer. O tema era se os pais deviam ou não ajudar os filhos drogados. Ele era da opinião que não. Não se devia ajudar. Nós pensávamos exactamente o contrário. E depois passou-se mais ou menos dos carretos e começou a falar alto. E o pior foi que a certa altura se virou para ela de olhos esbugalhados e disse:"Queres acabar com isso ou queres que me chateie?". Aí nós intervimos, a coisa acalmou e depois houve drama. Primeiro ele não falava com ela, depois quando já estavamos em casa, a I. desatou a chorar e o R. foi atráz dela para a acalmar. Foi a telenovela total. Mas passado um bocado lá se entenderam e foram dar uma volta para conversar. No dia seguinte, viémo-los trazer a Lisboa, deixámos o namorado primeiro e depois tivémos tempo para conversarmos os três. E dissémos-lhe: I, em todo o caso, não te deixes pisar! O amor tem muitas facetas, mas uma delas não é certamente maltratar a pessoa que amas só porque estás irritado ou coisa do género. Entre amantes, amor é sempre gentil. Consegues reconhecê-lo por isso.
Ela vai entrar agora para a universidade e quer ser juiz conselheira, que é só o posto mais alto. Atenção! :)
quarta-feira, 22 de julho de 2009
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