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O Museu da Água da Epal abrange quatro núcleos: o Aqueduto das Águas Livres, Mãe D´Água das Amoreiras, Reservatório da Patriarcal e a Estação Elevatória dos Barbadinhos. Este último foi o escolhido para o almoçinho cultural que eu e a PM fizémos 2ª feira passada.
Estação Elevatória a Vapor dos Barbadinhos - sede do Museu, dispõe de três espaços: a Sala das Máquinas a Vapor, a Sala de Exposição Permanente e a Sala de Exposições Temporárias.
Este museu permite-nos fazer uma viagem pela relação de água com a cidade e pela arqueologia industrial desde os romanos até aos nossos dias.
A Estação foi inaugurada em 1880 e teve como principal objectivo a distribuição de água para consumo à cidade de Lisboa, um bem raro à época, já que as (poucas) fontes públicas eram a única forma de abastecimento de água para a população.
Adorámos este "Registador de Revoluções" lol, pena a foto ter ficado tremida.
Destinada à elevação das águas provenientes do rio Alviela, para o reservatório da Verónica e para a Cisterna do Monte, a Estação Elevatória a Vapor dos Barbadinhos, inaugurada a 3 de Outubro de 1880, permitiu aumentar consideravelmente o volume de água fornecido à cidade de Lisboa.
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O seu principal equipamento, constituído por quatro máquinas a vapor construídas nas Oficinas de E. W. Windsor de Ruão, funcionaram, ininterruptamente, até 1928. As máquinas cujo vapor era produzido por cinco caldeiras, são todas do mesmo tipo: êmbolos verticais de dois cilindros cada, com camisa de vapor – sistema Woolf – de expansão variável e de condensação.
A Sala das Máquinas a Vapor é sem dúvida o espaço nobre do Museu. A exposição permanente é muito pobre, não tanto na documentação que expõe, mas sobretudo na forma como está feita. Parece um museu do século passado. Outro dos problemas deste museu é que, como aposta nas visitas guiadas, não há praticamente nenhuma informação sobre as máquinas que se estão a ver o que é uma pena. Acaba por ser uma visita assim um bocado para o abstracto lol
De qualquer forma, o espaço e as máquinas são tão bonitas que valem só por si a visita.
Gosto muito desta atmosfera do século XIX... Parece um romance do Jules Verne.
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