quarta-feira, 25 de agosto de 2010

scooters, vespas e lambretas

Ontem eu e a PM tivémos novo almoçinho cultural e o nosso destino foi o MUDE, o Museu do Design ali na Rua Augusta.


A ideia er ver esta exposição sobre scooters, vespas e lambretas e só vos digo que adorámos! Esta exposição com 60 motocicletas datadas de 1945 a 1970 pretende dar visibilidade à evolução das mentalidades em diferentes contextos culturais. E estando lá, tudo isso se percebe muito melhor.


As motas, na sua maioria europeias, são provenientes da Colecção João Seixas, um coleccionador cuja família estava ligada ao design e que as começou a adquirir há cerca de trinta anos.


A exposição, ainda segundo o museu, pretende "sublinhar a transformação de linhas e silhuetas, para além da alteração das formas, cores e materiais, de modo a dar maior visibilidade à evolução das mentalidades e diferentes contextos sócio-culturais".


A scooter tornou-se um ícone do pós-Segunda Guerra, na Europa e nos EUA, tendo ficado associada a um modo de vida urbano, jovem e democrático, sobretudo relacionado com um novo tipo de mulher, mais emancipada e profissionalmente activa que usava a mota para trabalhar ou para passear.















Junto a cada grupo de motorizadas, organizadas por década e país de fabrico, estão peças de roupa, algumas das quais nunca mostradas pelo Mude. A acompanhar cada grupo de motorizadas nesta viagem está o new look de Christian Dior ou Hubert de Givenchy, calças e mini-saias Courrèges ou Mary Quant. São duas colecções em diálogo: a de Francisco Capelo, espólio do Mude, recheada de peças de moda, e a de João Seixas, espólio motorizado de que as scooters têm o sabor do fruto proibido.






As sessenta scooters são de diferentes cilindradas e origens, das alemãs mais robustas e bélicas até às italianas mais hedonistas, passando pelas seminais francesas com raios nas rodas para lhes dar um je ne sais quoi de elegência.






Os side-cars são fabulosos. Durante a exposição tentámos escolher a que mais gostávamos, mas não chegámos a conclusão nenhuma porque são todas lindas de morrer.




Em Aveiro, a Casal Carina ( em baixo) era muito usada pelas operárias no transporte entre a fábrica e a sua casa; já em Lisboa e na Linha do Estoril, a Vespa ou a Lambretta era muito usada pelas "meninas bem" para ir à praia.



A exposição está patente até 24 de Outubro e é gratuita. Por isso não há desculpa para não darem um salto até lá. Vale mesmo a pena!!!




Depois, como prometido, levei a PM ao Santini para um daqueles deliciosos gelados: limão e nata para ela e abacaxi e framboesa para mim. Isto já se está a tornar um vício lol lol

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