Outros dos sítios que visitámos na nossa recente viagem a Madrid foi o El Escorial.
El Real Sítio de San Lorenzo de El Escorial é um grande complexo (inclui palácio, mosteiro, museu e biblioteca) localizado em San Lorenzo de El Escorial, município situado 45 km a Noroeste de Madrid.
O nome de El Escorial deve-se a uns antigos depósitos de escória procedentes de uma ferraria da zona, dos quais tomou topónimo a aldeia situada nas proximidades do lugar onde se construiu este mosteiro-palácio e que na actualidade é o município de El Escorial.
Situado junto ao monte Abantos, na Serra de Guadarrama, este monumental complexo foi mandado construir pelo rei Filipe II de Espanha para comemorar a vitória na Batalha de San Quintín, em 10 de Agosto de 1557, sobre as tropas de Henrique II, rei de França, e para servir de lugar de enterro dos restos mortais de seus pais, o Imperador Carlos I e Isabel de Portugal, assim como dos seus próprios e dos seus sucessores.
No Panteão do Reis estão de 26 sepulcros de mármore onde repousam os restos dos reis das casas de Áustria e Bourbon, excepto Filipe V e Fernando VI, os quais elegeram La Granja de San Ildefonso e as "Salesas Reales" de Madrid respectivamente. Faltam também, os restos mortais dos Reis Amadeu I, da Casa de Sabóia, e José I, enterrados na Basílica de Superga de Turim e no Hôtel des Invalides de Paris, respectivamente.
Também repousam aqui os restos dos Reis de Espanha Don Francisco de Assis de Bourbon e de sua esposa a Rainha Dona Isabel II de Espanha. As paredes de mármore de Toledo polido estão decoradas com adornos de bronze dourado.
Os últimos restos depositados no panteão foram os do rei Afonso XIII e da sua esposa, a rainha Vitória Eugénia de Battemberg.
Foi à biblioteca que Filipe II cedeu os ricos códices que possuía e para cujo enriquecimento ordenou a aquisição das bibliotecas e das obras mais exemplares tanto de Espanha como do estrangeiro. Foi projectada pelo arquitecto Juan de Herrera que, além da mesma, se ocupou do desenho das estantes que contém. Os frescos das abóbadas foram pintados por Pellegrino Tibaldi. Dotada de uma colecção de mais de 40.000 volumes de extraordinário valor, situa-se numa grande nave de 54 metros de comprimento, 9 de largura e 10 de altura, com chão de mármore e estanteada com ricas madeiras nobres primorosamente talhadas.
A abóbada de fecho do tecto da biblioteca está decorada com frescos representado as sete artes liberais, ou seja: Retórica, Dialéctica, Música, Gramática, Aritmética, Geometria e Astrologia.
No dia em que fomos estava um frio de rachar e bastante nevoeiro.
Aqui ficam algumas fotos.
Alguma desta informação foi recolhida via Wikipédia.
terça-feira, 11 de janeiro de 2011
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