segunda-feira, 10 de janeiro de 2011
Rubens no Prado
Quando fomos ver o Renoir, descobrimos que o Prado tinha uma exposição do Rubens e apesar de não sermos grandes fãs do barroco, decidimos ir também vê-la. Os retratos equestres são especialmente poderosos.
Pintor alemão, supõe-se que nasceu em Siegen, na Alemanha, em 1577. Recebeu uma educação humanista em Colónia e em Antuérpia e fez estudos de pintura na oficina de Adam van Noort e mais tarde na de Otto van Veen, um pintor extremamente culto e muito apreciado.
Entretanto em 1600 partiu para Itália. O contacto com o colorido de Ticiano, Tintoretto e Veronese teria uma influência duradoura na sua obra. Tornou-se pintor da corte do duque de Mântua, o que lhe deu a oportunidade de estudar pintura e escultura antigas da colecção do palácio ducal. Na corte existiam ainda magníficos exemplares de cavalos e de animais exóticos que viriam a servir de modelo em quadros de cenas de caça. Em Madrid, onde foi enviado em missão diplomática em 1603, pintou alguns retratos, entre os quais uma magnífica representação equestre do duque de Lerma, o primeiro-ministro de Filipe III. (em cima)
Pintava em camadas muito finas, criando transparências e brilhos delicados. Nas obras de carácter mais pessoal, como os retratos da família ou as paisagens campestres da Flandres, o seu estilo atinge maior afectividade.
A exposição está no Museu do Prado até 23de Janeiro de 2011.
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